Quando as manias se sobrepõem à racionalidade

Confesso que fiquei parva (falando português correcto) quando vi a entrevista da Adelaide Sousa à Caras falando do “pânico que viveu durante o parto”. Só consegui pensar: esta gente não está boa da cabeça!!

Resumindo, a Sra. estava à espera do primeiro filho e decidiu ter o bebé em casa para ter um parto natural e estar rodeada da família num ambiente tranquilo (muito chique e fashion). Até aqui tudo bem, não fosse o bebé pesar 3,700kg e medir 52cm e a mãe ter 40 anos. Eu, que não percebo muito disto, acho um bocadinho irresponsável querer ter uma criança com este tamanho em casa, especialmente quando se tem uma gravidez de risco devido à idade e acho no mínimo estranho que não tenha havido uma alminha com algum juízo na cabeça que a demovesse da ideia.

Pelos vistos não houve e a dita cuja lá entrou em trabalho de parto em casa. 40 horas depois (sim 40, não me enganei) a futura mãe desistiu de lutar por estar completamente exausta e decidiu ir para o hospital para ter a criança de cesariana! Pelo meio arranjou uma infecção que a colocou em risco de vida, assim como ao bebé.

Felizmente correu tudo pelo melhor e mãe e filho estão bem mas no meio disto tudo eu pergunto: foi preciso esperar 40 horas para ir para o hospital? Foi preciso ser futura mãe a pedir para ir para o hospital? O que estavam a pensar as pessoas que estavam com ela, profissionais e familiares? Será que o cérebro delas congelou?

Não acho isto nada normal!

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